#Notícias | 07/08/2020
No final do mês de julho os trabalhadores/as da Maxiforja realizaram votação pela redução do horário de intervalo e, consequemente, para serem liberados mais cedo na jornada de trabalho diária. Com a aprovação da maioria, também ocorreu a troca do almoço/janta por um lanche reforçado. No entanto, as mudanças geraram insatisfação, pois a empresa não correspondeu ao acordo firmado.
A proposta se deu por conta da pandemia da COVID-19 e deve vigorar apenas neste período, com o objetivo de reduzir o tempo de exposição dos trabalhadores na fábrica e evitar aglomeração no refeitório. Porém, o “lanche reforçado” prometido pela empresa se mostrou inadequado para uma atuação em tempo integral e exigiu a intervenção do Sindicato.
Frente inúmeras cobranças junto aos dirigentes sindicais, uma reunião foi realizada na última quinta-feira (06) para garantir que o acordo fosse cumprido. “Tivemos pouco tempo de retorno dos trabalhadores para avaliar se a situação foi resolvida mas, por hora, está amenizada”, relata o dirigente Leandro Freitas, que também reforça junto aos trabalhadores que o intervalo e a refeição devem ser realizados fora do posto de trabalho, em ambiente aberto, arejado e seguro.
Em tempos de pandemia, enfermaria deixa a desejar
Os trabalhadores também relatam que a enfermaria da empresa está desassistida, com horários de atendimento muito reduzidos.
O dirigente Luciano Sartori aponta que somente nas terças-feiras há um médico no turno da tarde e que a enfermeira foi afastada. Nos demais dias, o local funciona somente até às 10h. “Em tempos como esse, o ambulatório não pode ficar sem enfermeira e sem médico ao mesmo tempo”, reivindica o dirigente.
Fonte: STIMMMEC