#Notícias | 30/07/2020
As centrais sindicais marcaram para 7 de agosto, uma sexta-feira, um “Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos”, para protestar contra o governo e sua atuação durante a pandemia de coronavírus. Para as entidades, “o governo Bolsonaro contrariou os especialistas em saúde pública, os organismos e protocolos internacionais, negou a pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto”. Até ontem (28), o número de óbitos superava 88 mil.
“Além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e descontrole com os quais o governo tratou a pandemia lançaram o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas”, acrescentam as centrais, em nota. Os dirigentes também criticam governadores e prefeitos que pretendem promover o retorno presencial de alunos às aulas. “Atitude que os iguala ao genocida Bolsonaro”, acrescentam.
Na nota, eles ainda exigem das autoridades “os equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde”. E reafirmam a defesa da manutenção do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, no mínimo até dezembro.
Crédito, SUS e vetos
A pauta das centrais inclui ampliação das parcelas do seguro- desemprego, liberação de crédito para micro e pequenas empresas e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, as entidades reivindicam a “derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do presidente da República que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores(as) e seus sindicatos, por meio da ultratividade, dos acordos e convenções coletivas de trabalho”.
Assinam a nota Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Adilson Araújo (CTB), José Calixto Ramos (Nova Central), Alvaro Egea (CSB), Ricardo Patah (UGT), Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira (CGTB), Joaninha de Oliveira (CSP-Conlutas), Nilza Pereira de Almeida (Intersindical), Emanuel Melato (Intersindical) e José Gozze (Pública – Central do Servidor).
Fonte: CUT Brasil