#Notícias | 10/11/2017
Desde o início do mês de setembro, a Central Única dos Trabalhadores convoca os sindicatos filiados a participar da Campanha Nacional de Coleta de Assinaturas pela Anulação da Reforma Trabalhista. Com o objetivo de instalar um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP), a iniciativa deve arrecadar no mínimo 1,3 milhão de assinaturas, conforme prevê a Constituição Federal. Ao longo dos últimos dois meses, movimentos sociais e populares, além de entidades comprometidas com a defesa da classe trabalhadora, envolveram-se na campanha e realizaram o preenchimento dos formulários.
No Brasil, já foram revogadas 11 (onze) leis por meio de PLIP. A Constituição Federal permite que a sociedade apresente um Projeto de Lei à Câmara dos Deputados, desde que a proposta seja assinada por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco Estados brasileiros.
Em Canoas, o Comitê Sindical Popular Contra a Reforma da Previdência e em Defesa dos Direitos Trabalhistas fixou novamente a Banca de Informações na Esquina Democrática, localizada no centro da cidade. Metalúrgicos, rodoviários, Departamento dos aposentados, professores, petroleiros, químicos, lideranças populares e políticas revezaram a permanência no espaço e distribuíram material informativo à população, explicando a importância da participação na campanha.
A coleta deve continuar, ainda que a Reforma passe a vigorar a partir do dia 11 de novembro. Para participar, basta localizar um ponto de coleta e ter em mãos o Título de Eleitor. Na categoria metalúrgica de Canoas e NSRita, os dirigentes sindicais possuem formulários de preenchimento em cada fábrica. Procure um/uma dirigente. Participe!
Metalúrgicos/as presentes no Sindicato para debate
Além dos pontos de coleta de assinaturas e das ações dos dirigentes nas empresas da base de Canoas e NSRita, o Sindicato convidou trabalhadores e trabalhadoras a comparecer na sede da entidade para debater a Reforma Trabalhista. Durante duas semanas, entre o final do mês de setembro e início de outubro, a direção apresentou os principais pontos da lei 13. 456/17 e sanou as dúvidas que surgiram ao longo dos diálogos.
No total, cerca de 200 metalúrgicos/as compareceram aos encontros que, para o presidente do Sindicato, Paulo Chitolina, foram bastante proveitosos. “Por meios dos companheiros e companheiras que compareceram, conseguimos perceber que a nova lei ainda gera muitas dúvidas à categoria. Por isso, o trabalho de conscientização e aproximação dos trabalhadores ao sindicato deve ser intensificado”.