#Notícias | 27/09/2017
Foi lançada pela Centra Única dos Trabalhadores (CUT) a campanha nacional pela revogação da Reforma Trabalhista. Em Canoas, a partir do dia 2 de outubro, o Comitê Sindical Popular do município estará com uma banca de informações no calçadão, localizado no centro da cidade, reforçando a coleta das assinaturas e também conversando e esclarecendo dúvidas junto à população canoense.
A banca ficará fixa no centro de Canoas durante as próximas semanas, sempre com integrantes que estão apoiando o manifesto. Todo cidadão que possuir título de eleitor pode participar. Para isso, é preciso escrever o nome completo (sem abreviaturas), o endereço e os dados do título (número, zona e seção), conforme prevê a Constituição Federal para a validação desse instrumento de participação popular.
História do Comitê Sindical Popular
O Comitê Popular Sindical foi criado em fevereiro de 2017, com objetivo de fortalecer a luta contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. Unificando ações no município de Canoas, o grupo é formado por lideranças sindicais, políticas e de movimentos sociais que atuam em diferentes categorias, o que traz pluralidade de visões ao movimento.
Mobilizações, paralisações, debates e greves marcaram os meses de março e abril, momento de constante participação e inserção do movimento na cidade. No dia 15 de março, mais de dois mil canoenses marcharam pelas principais vias do centro contra a Reforma da Previdência. Já em abril, no dia 28, a adesão à Greve Geral da classe trabalhadora, convocada pelas principais centrais sindicais do país, foi total no município. Audiências públicas com especialistas também foram realizadas, tanto na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, quanto nos bairros da cidade.
Recentemente, com a aprovação da Reforma Trabalhista, o Comitê entende que manter o diálogo com a população é o caminho para a conscientização e o fortalecimento da classe trabalhadora na defesa dos direitos. O projeto encabeçado pela CUT teve início durante as manifestações do Grito dos Excluídos, no dia 7 de setembro. O passo seguinte, após a coleta de assinaturas e a protocolização das listas, será pressionar os parlamentares a votarem no Projeto de Iniciativa Popular, que revoga a lei de reforma, aprovada em julho deste ano.
O objetivo é colher até o dia 31 de outubro mais de 1,3 milhões de assinaturas, o que representa 1% de eleitorado brasileiro. Movimentos sindicais e populares, além de lideranças político partidárias estão mobilizados na campanha em todo o país.