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#Notícias | 19/09/2017

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (19), em São Paulo, dirigentes sindicais do ramo metalúrgico discutiram os preparativos da Plenária Nacional dos Trabalhadores na Indústria, marcada para o próximo dia 29, e que vai definir ações para barrar a implantação da reforma trabalhista, a luta em defesa dos empregos na indústria e da soberania nacional e contra a reforma da Previdência. Os sindicalistas avaliaram também o resultado do Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves realizado na última quinta-feira (14).

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O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, explicou que todas estas atividades – organizadas pelas entidades ligadas à CUT e outras cinco centrais sindicais – integram as ações do Movimento Brasil Metalúrgico, articulado há mais de um mês e que tem o objetivo de unificar as lutas contra a retirada de direitos. “A reforma trabalhista é o ataque mais nefasto contra a nossa classe e temos que resistir, mobilizando nossas bases e unificando nossas ações. Onde se luta, se impede o retrocesso”, destacou Cayres.

 

Ele lembrou ainda que a ideia deste movimento partiu das entidades do setor metalúrgico, que está ganhando sendo incorporada por organizações sindicais de trabalhadores de todo o ramo industrial. No caso da CUT, o debate está sendo levado para o Macrossetor da Indústria, que engloba, além de metalúrgicos, químicos, têxteis e trabalhadores na alimentação e construção. “Vale lembrar, inclusive, que o Dia de Protestos da última quinta (14) também foi incorporado ao calendário da CUT, que realizou manifestações conjuntas em várias capitais”, destacou.

 

Na reunião de hoje, além do presidente da Confederação, as entidades cutistas foram representadas por Luiz Carlos de Souza Dias, presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP), Aroaldo Oliveira da Silva e Carlos José Caramelo Duarte, respectivamente secretário geral e diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O secretário geral da CUT/SP, o metalúrgico João Cayres, também esteve presente.

 

Os dirigentes cutistas lembraram que o momento é propício para uma ação articulada em defesa da histórica bandeira do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho (CCNT), que estabeleça direitos essenciais para os trabalhadores na indústria em todo o país. Outro ponto defendido por eles é o estabelecimento de uma política de Estado voltado para o desenvolvimento da indústria nacional. “O Brasil precisa investir na reindustrialização, com empregos de qualidade”, defendeu o secretário geral da CUT/SP. “E queremos que os trabalhadores sejam ouvidos na formulação desta política”, completou Paulo Cayres.

A Plenária Nacional dos Trabalhadores na Indústria será realizada em São Paulo, no Clube da CMTC, que fica na avenida Cruzeiro do Sul, 808 (no bairro Canindé – próximo ao metrô Armênia). O evento começará às 9 horas.

 

Fonte: CNM – CUT

 

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Publicado em:19/09/2017

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