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#Notícias | 10/04/2017

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Após as grandes manifestações de rua nos dias 8, 15 e 31 de março, o governo ilegítimo de Michel Temer recuou e fará mudanças na Reforma da Previdência. As alterações estão em cinco pontos: a aposentadoria de trabalhadores rurais, os benefícios de prestação continuada (BPC), as pensões, a aposentadoria de professores e policiais e as regras de transição para o novo regime previdenciário.

 

 

 

A CUT entende que não há motivo para comemoração, mas sim intensificação da pressão sobre o governo e os parlamentares. “Na realidade, o Temer não mudou de ideia, os deputados federais que, pressionados pela classe trabalhadora, decidiram recuar. Os deputados sabem que não serão eleitos em 2018 se votarem favoravelmente à Reforma da Previdência”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Central.

 

 

 

A decisão foi anunciada pelo relator do projeto na Câmara, Arthur Maia (PPS), que se reuniu com Temer e dois de seus ministros, Henrique Meirelles (Fazenda) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

 

 

 

Mesmo com o recuo de Temer, Vagner Freitas afirma que a Central manterá a pressão sobre os parlamentares. “Isso não é suficiente, queremos que ele retire esse projeto de tramitação, tem que derrubar esse projeto. A CUT não vai sentar com o Temer para negociar, tem que retirar. Qualquer reforma, nós só sentamos para discutir quando a democracia for restabelecida no Brasil”, encerrou.

 

 

 

 

Fonte: CUT Nacional

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Publicado em:10/04/2017

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