#Notícias | 28/03/2017
28 de março 2017
Coletivo de mulheres da Federação/CUT se reuniu em Cidreira nos dias 25 e 26 de março
Trabalhadoras metalúrgicas de diversas bases uniram-se ao Coletivo de Mulheres da Federação/CUT para a realização de um seminário sobre a Reforma da Previdência. O encontro ocorreu nos dias 25 e 26 de março, na sede da Colônia de Férias dos Metalúrgicos de Porto Alegre, localizada em Cidreira. O objetivo foi proporcionar uma espécie de retiro para debater os principais impactos da reforma da vida das mulheres.
Mesa de abertura na manhã de sábado (25) / Foto: Divulgação
No sábado (25), Jairo Carneiro e Isis Marques, da Federação dos Metalúrgicos do RS e da CUT-RS, respectivamente, abriram a discussão traçando uma avaliação da conjuntura em relação às lutas travadas contra a reforma. Na sequência, representantes da CNM e do Dieese trouxeram dados para abordar a situação da mulher metalúrgica no Brasil e no Rio Grande do Sul.
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O debate seguiu mais aprofundado com uma palestra sobre a reforma e os impactos diretos sobre as mulheres. A Dra. Cristina D’ávila, do escritório Woida, apresentou uma visão jurídica do projeto, abordando pontos específicos que resultarão em retrocessos caso ocorra a aprovação.
Trabalhadoras reunidas em Cidreira na manhã de sábado / Foto: Divulgação
Maria Eunice, vereadora de Canoas e integrante do Comitê Sindical Popular Contra a Reforma da Previdência, apresentou uma visão política e relatou a importância de se travar lutas contra o projeto, que ao equiparar uma idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres, desconsidera o compromisso feminino nas jornadas em casa e com os filhos, além de trabalhar fora.
O domingo (26) foi de planejamento e encerramento dos trabalhos. Dirigentes da base de Canoas e Nova Santa Rita, que integram o coletivo e participaram das atividades, avaliaram de forma positiva o encontro. Para elas, é importante que cada vez mais trabalhadoras sejam incluídas e incentivadas a planejar estratégias de luta.
Encerramento do Seminário / Foto: Divulgação
Fonte: Rita Garrido / STIMMMEC