#Destaques | 29/07/2016
A mobilização desta sexta-feira, 29, em frente à Forjasul foi um ato de repúdio ao patrão da Forjasul e também coordenador da mesa de negociações. Desde às 6 horas, o Sindicato se mobilizou de forma expressiva na porta da fábrica para esclarecer aos trabalhadores e trabalhadoras as dificuldades que estão sendo enfrentadas na negociação que, após oito encontros junto ao SIMECAN, hoje acontece no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Confira fotos da mobilização na fanpage do Sindicato
Após o rompimento das negociações e o ajuizamento do dissídio por parte do SIMECAN, ocorreu nesta semana a primeira audiência de conciliação. Na ocasião, o sindicato patronal se negou a apresentar melhorias na proposta de parcelamento, rejeitada pela categoria na Assembleia Geral do dia 20 de julho.
Os últimos dias foram de mobilizações intensas e paralisações em diversas fábricas da base de Canoas e Nova Santa Rita. Agco na terça, Midea na quarta, Maxiforja na quinta e hoje na Forjasul. Representantes de sindicatos metalúrgicos e de outras categorias, assim como da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), da Federação dos Metalúrgicos do RS (FTMRS) e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) estavam presentes e se uniram à nossa luta e propiciaram a realização de um grande ato contra o coordenador da mesa que engessa as negociações e se nega a conceder um reajuste digno à categoria.
“O coordenador da mesa de negociação é daqui da Forjasul e é um dos que vão lá dizer que os trabalhadores precisam compreender e fazer ‘um esforço’ diante das supostas dificuldades enfrentadas pelas empresas, aceitando o parcelamento do reajuste salarial, que nada mais é do que a reposição de uma inflação de um ano que está lá atrás, maio do ano passado até abril deste ano. Os salários estão arrochados e não foi a classe trabalhadora quem criou esta crise”, argumentou o secretário-geral do sindicato e da Federação dos Metalúrgicos Flávio de Souza, o Flavião.
Fonte: STIMMMEC