#Destaques | 12/07/2016
Até antes do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a Petrobras era vendida para a opinião pública como uma empresa praticamente quebrada – a mais endividada do mundo.
Esse discurso, no entanto, atendia a uma finalidade política: vender a tese de que os governos do PT haviam arruinado a maior empresa brasileira, com o chamado “petrolão”.
Aos poucos, porém, o noticiário sobre a companhia começa a mudar. Os jornais informa que a empresa fechou o segundo trimestre com alta de 7,7%, ante os três primeiros meses do ano. Com o resultado, a petroleira caminha “em direção à meta” de atingir 2,145 milhões de barris ao dia em 2016, segundo destacou a diretora de exploração e produção da empresa, Solange Guedes.
O motivo para o crescimento é simples. O que antes era dívida cada vez mais se converte em aumento de produção. Os investimentos, sobretudo no pré-sal, de onde a empresa extrai mais de 50% de sua produção, começaram a amadurecer.
Com isso, as ações da companhia, que já dobraram de preço desde o momento mais agudo da crise política, podem subir ainda mais. Os ganhos acumulados das ações ordinárias da companhia foram de 116,75% desde a mínima do ano, atingida no dia 11 de fevereiro. Somente desde o começo de junho, a alta é de 25,83%.
Leia, abaixo, informativo da Petrobras sobre sua produção em junho:
Batemos recorde mensal de produção em junho
Nossa produção total de petróleo e gás natural, em junho, foi de 2,90 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), o que representa um recorde mensal. Superamos a marca alcançada em agosto de 2015, de 2,88 milhões boed. Este valor de junho foi 2% acima do volume produzido em maio (2,83 milhões boed), dos quais 2,70 milhões boed foram produzidos no Brasil e 200 mil boed no exterior.
Nossa produção total de petróleo e gás natural no Brasil (2,70 milhões boed) também representa um recorde mensal. Ultrapassamos a marca anterior de 2,69 milhões boed de agosto de 2015.
A produção média apenas de petróleo, em junho, foi de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), 2% acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2,24 milhões bpd. Desse total, 2,2 milhões bpd foram produzidos no Brasil e 100 mil bpd no exterior.
O volume de petróleo produzido em junho no Brasil é a terceira maior média mensal que já registramos. Esse crescimento deve-se, principalmente, à entrada de novos poços conectados aos FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, no campo de Lula, nas áreas de Lula Alto e Iracema, respectivamente.
Produção no pré-sal aumenta 8% em relação a maio e atinge novos recordes
A produção de petróleo e gás natural que operamos na camada pré-sal, em junho, cresceu 8% em relação ao mês anterior e bateu novo recorde mensal, ao alcançar o volume de 1,24 milhão boed.
Também foi recorde a produção de petróleo, em junho, que operamos junto com parceiros nessa província. Foi atingida a média de 999 mil bpd, com aumento de 8% em relação ao mês anterior. Outro recorde alcançado foi o diário, no último dia 30 de junho, com a produção de 1,087 milhão de barris.
Produção de gás natural
A nossa produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 78,8 milhões m³/dia, 3% acima do mês anterior (76,4 milhões m³/dia).
No exterior, nossa produção média de gás natural foi de 17,2 milhões m³/d, 4% abaixo dos 17,9 milhões m³/d alcançados no mês anterior.
Fonte: Brasil 247