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#Destaques | 28/03/2016

A Frente Brasil Popular, integrada pela CUT-RS e dezenas de entidades sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, está organizando mobilizações nacionais em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e contra o golpe do impeachment, que serão realizadas no próximo dia 31 de março.

 

 

No Rio Grande do Sul, haverá novo ato na Esquina Democrática, às 18 horas, no centro de Porto Alegre, e manifestações regionais em várias cidades no interior do Estado.

 

 

“A exemplo de 1964, existe outra vez um golpe de Estado em andamento. Desta vez, não há tanques do Exército nas ruas, mas o objetivo da quadrilha do golpe é o mesmo e é fundamental enfatizar ainda mais a importância da nossa luta para que esse atentado à democracia e ao estado democrático de direito não se concretize”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

 

 

Direitos dos trabalhadores ameaçados

 

 

Segundo ele, “o golpe não é apenas contra a presidenta Dilma , mas principalmente contra a democracia e a manutenção dos  direitos dos trabalhadores”. Conforme levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), há 55 projetos muito preocupantes em tramitação no Congresso Nacional, como os que visam a terceirização sem limites e a prevalência do negociado sobre o legislado. “São ameaças concretas contra direitos históricos da classe trabalhadora. Querem rasgar a carteira de trabalho que acaba de completar 84 anos”, denuncia Claudir.

 

Vigília-contra-golpe

 

 

Ele ressalta que a grande tarefa dos dirigentes sindicais é abrir olhos da classe trabalhadora, que vem sendo bombardeada pela grande mídia, liderada pela Globo. “Embora denunciados como corruptos, os golpistas utilizam novamente o biombo do combate à corrupção, como fizeram contra Getúlio e Jango. No entanto, eles são os mesmos que querem aprovar essa agenda negativa no Congresso. Temos que alertar os trabalhadores para defender a democracia e os direitos, derrotar o golpe e impedir qualquer retrocesso”, aponta o dirigente da CUT-RS.

 

 

Comitês em defesa da legalidade, da democracia e contra o golpe

 

 

Claudir orienta os sindicatos a organizar comitês em defesa da legalidade, da democracia e contra o golpe. “Esses comitês devem agregar outros movimentos sociais, partidos políticos e pessoas que prezam pela democracia. Não é hora de estreitamento, mas de ampliação do movimento de resistência e mobilização pela democracia”, salienta.

 

 

“É também fundamental promover reuniões nos locais de trabalho, nas portas das fábricas, nas escolas, nos bairros, para que as pessoas possam compreender o momento político e denunciar o golpe”, enfatiza Claudir.

 

 

Fonte: CUT-RS

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Publicado em:28/03/2016

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