Reposição da inflação no salário é um direito inegociável. E segue a luta por um aumento real!

As negociações estão bastante difíceis nesta campanha salarial. Até o fechamento desta edição apenas quatro reuniões haviam sido feitas, sem que o reajuste salarial tenha sido discutido. Na quarta reunião, realizada na quinta-feira, 18 de junho, a discussão girou em torno de ajustes em algumas cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) em vigor.

Para a comissão de negociação do sindicato, a reposição das perdas inflacionárias (8,34%, segundo o INPC/IBGE) nem deve ser discutida. É um direito adquirido do trabalhador e da trabalhadora repor aquilo que a inflação comeu. Os trabalhadores metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita devem seguir firmes na luta por um aumento real para recompor a média salarial da categoria, e lutar por avanços, como a adoção pelas empresas da alimentação agroecológica saudável e a elevação dos tetos do quinquênio e do abono aposentadoria, e em benefícios como o auxílio creche.

Sempre é bom lembrar: a classe trabalhadora não detém o poder econômico do país. Quem manda e controla o capital são os patrões. A atual crise não foi gerada pela classe trabalhadora e ela não pode pagar pelo erro dos outros. Portanto, nós, da classe trabalhadora, devemos continuar lutando e não podemos retroceder, enfim, aceitar a perda de mais direitos. Afinal, já estamos perdendo outros direitos previdenciários por conta da aprovação no Congresso Nacional das medidas provisórias 664 e 665, que alteram benefícios como o seguro desemprego, abono salarial, auxílio doença e pensão por morte.

À luta, companheiros e companheiras!

Fonte: STIMMMEC