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#Notícias | 17/07/2017

A 15ª Plenária Estadual/Congresso Extraordinário da CUT-RS terminou no último sábado (15), no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, com a aprovação da estratégia e do plano de lutas para o próximo período, reforçando a defesa dos direitos da classe trabalhadora e da democracia.

 

 

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Houve também recomposição da direção e a eleição da chapa única de 19 delegados e delegadas à 15ª Plenária Nacional/ Congresso Extraordinário da CUT, que ocorrerá de 28 a 31 de agosto, em São Paulo.

 

 

 

A aprovação ocorreu durante a mesa “Os desafios da CUT e o Plano de Lutas”, que teve uma exposição do secretário nacional de Finanças e Administração da CUT, Quintino Severo. “Olhando para a conjuntura nacional, temos grandes tarefas, sem deixar de incidir sobre a nossa organização”, salientou. Ele frisou que é necessário deixar claro para a população que as “reformas” trarão uma mudança profunda na estrutura do mundo do trabalho.

 

 

 

A mesa foi coordenado por Dary Beck Filho e Maria Helena de Oliveira, secretários de Saúde do Trabalhador e de Formação da CUT-RS, respectivamente.

 

 

 

Resistir aos ataques dos golpistas e fortalecer as entidades sindicais

 

“A disputa de projetos se agravou desde 2014 com a campanha midiática e a criminalização dos movimentos sociais”, alertou Quintino. “A nossa base de representação precisa ter essa clareza para ver o Lula, em 2018, como uma alternativa. Uma das grandes lutas é sustentar os atuais contratos de trabalho nas negociações coletivas”, apontou.

 

 

 

Quintino defendeu a continuidade da participação da CUT nas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. “Temos que ser de agentes de mobilização, potencializar as frentes, respeitando a autonomia de cada entidade e dos partidos políticos que estão nas suas composições”, afirmou. “Precisamos atuar também para evitar que os golpistas se reelejam”, acrescentou.

 

 

 

Ele alertou para o impacto da nova legislação trabalhista nos sindicatos e a importância da resistência e da construção de alternativas. “É necessário, sim, debatermos a unificação de sindicatos e a racionalização das estruturas sindicais para sobrevivermos a este novo momento que os golpistas estão nos impondo”, salientou o dirigente da CUT Nacional. “Acredito que é muito importante sairmos dos nossos congressos estaduais com grandes campanhas de sindicalização”, destacou Quintino.

 

 

 

Recordando a construção da greve geral de 28 de abril e de 30 de junho, ele defendeu que é fundamental dar um passo à frente e criar as condições para uma nova greve geral no segundo semestre deste ano. “Todos esses ataques aos direitos e o cenário político desfavorável devem servir para nos incentivar e não para nos desanimar”, concluiu Quintino.

 

 

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Construir uma nova greve geral no segundo semestre

 

 

Por unanimidade, o texto-base da direção nacional da CUT, publicado no caderno entregue participantes da 15ª Plenária que foram apresentadas.

 

 

 

Houve grande unidade em torno da estratégia para o próximo período, visando restabelecer o estado democrático de direito com eleições diretas já e a revogação das reformas de Temer. Foi ressaltada a importância da unidade das centrais sindicais e a construção de uma nova greve geral no segundo semestre.

 

 

 

Foi enfatizada também a importância do povo nas ruas, o fortalecimento das entidades sindicais e a aliança com os movimentos sociais e os setores democráticos da sociedade.

 

 

 

Ainda foi aprovada a resolução “Eleições sem Lula é fraude”, que denuncia a condenação sem provas do ex-presidente pelo juiz Sérgio Moro. Segundo o texto, a sentença “é uma tentativa de impedir Lula de concorrer e se concretizar um novo governo, que abra o caminho com a devolução dos direitos trabalhistas roubados, a retomada para a nação do controle das suas riquezas entregues às multinacionais, como o Pré-Sal, e colocar abaixo a famigerada PEC do teto dos gastos, que começa a colapsar os serviços públicos”.

 

 

 

Recomposição da Direção

 

 

As três alterações propostas para a recomposição da direção estadual da CUT-RS foram referendas pelos participantes. Reginaldo Silveira Rodrigues, o Cacá, assume a Secretaria de Organização Sindical.

 

 

 

Marcelo Carlini passa para a direção estadual. A sua vaga aberta no Conselho Fiscal passa a ser exercida por Mozarte Simões da Costa Junior.

 

 

 

A outra mudança é entrada na direção estadual de Eloiz Guimarães Cristino, que era suplente do Conselho Fiscal.

 

 

 

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Fotos: Renata Machado

 

Fonte: CUT-RS

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Publicado em:17/07/2017

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