#Notícias | 11/09/2017
Na última quinta-feira (7), enquanto muitos comemoravam a Independência do Brasil, foi realizado o 23º Grito dos Excluídos. A manifestação, que desde 1995 ocorre nas principais capitais do país, esse ano teve como tema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia” devido ao desmonte do processo democrático e à perda dos direitos dos trabalhadores que assolam a nossa política.
Em Porto Alegre, a Rótula das Cuias foi o local de concentração do movimento. A ideia era realizar uma longa caminhada, da Avenida Beira-Rio até a Avenida Ipiranga, com retorno na Usina do Gasômetro, mas a Brigada Militar impediu que os participantes saíssem da Rótula.
Os governos de Temer, Sartori e Marchezan foram os principais alvos dos discursos de quem subia no caminhão para protestar. Além do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, participaram membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Lanceiros Negros (MLB), entre outras entidades sindicais e movimentos sociais. Também estiveram presente o deputado Edegar Pretto (PT), presidente da Assembleia Legislativa; e o senador Paulo Paim (PT-RS).
Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS, lembrou que no dia da Pátria devemos dar a voz a quem não tem voz, pois a pátria é de todos. Durante a manifestação, a CUT lançou uma campanha pela anulação da Reforma Trabalhista. “Estamos lançando, em todo o Brasil, um abaixo assinado com um projeto de lei de iniciativa popular. Temos como objetivo desfazer a Reforma, que é apenas um dos malfeitos oriundos do golpe que deram no Brasil e que visa alterar profundamente a legislação trabalhista”, disse Nespolo.
Confira alguns registros dessa importante mobilização: