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#Destaques | 06/09/2016

Com o lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata” e o tradicional tema “Vida em primeiro lugar”, o Grito dos Excluídos chega à 22ª edição neste ano. As manifestações acontecem na Semana da Pátria em todo o país, com ponto máximo em 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

 

Grito dos Excluídos ocorre nesta quarta-feira, 7, em todo o país / Foto: Divulgação

 

 

Em Porto Alegre, a atividade contará com duas concentrações às 9h. Uma na sede do Incra (Avenida Loureiro da Silva, 515), onde cerca de dois mil trabalhadores Sem Terra estão acampados desde a manhã desta segunda-feira (5). Outra concentração será no Monumento dos Mortos e Desaparecidos, no Parque Marinha do Brasil (Avenida Ipiranga esquina com a Avenida Beira Rio).

 

 

Há 22 anos, o Grito tem levado milhares de pessoas às ruas. A atividade deste ano, organizada por entidades sindicais, movimentos sociais e pastorais sociais, tem como objetivo denunciar para a sociedade uma série de violações desencadeadas pelo sistema.

 

 

Uma história de luta contra a exclusão

 

Neste ano, o ato faz uma crítica ao capitalismo com o lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!” / Foto: Divulgação

 

 

 

O 1º Grito dos Excluídos aconteceu em 1995, motivado pelo tema da Campanha da Fraternidade daquele ano. Resultado de um processo e compromissos coletivos, o movimento é hoje uma manifestação popular carregada de simbolismo.

 

 

Desde 1999, a atividade rompeu fronteiras e acontece também em outros países das Américas.

 

 

A mobilização busca “valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, construindo ações, a fim de fortalecer e mobilizar pessoas para atuar nas lutas populares e denunciar as injustiças e os males causados pelo modelo econômico neoliberal e excludente, ocupando ruas e praças por liberdade e direitos”.

 

 

Fonte: CUT-RS

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Publicado em:06/09/2016

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